
O Exército Brasileiro intensificou sua capacidade de resposta e prontidão com um robusto exercício de adestramento conduzido entre os dias 19 e 30 de maio de 2025, envolvendo o 54º Batalhão de Infantaria de Selva (54º BIS) e o Centro de Adestramento – Amazônia (CA-Amz). A atividade incluiu simulação viva e culminou com um exercício tático de tiro real, aproximando a instrução do realismo do combate na selva.
Apronto, deslocamento e simulação: ciclo completo de adestramento
A operação teve início com o deslocamento estratégico da tropa de Humaitá a Manaus, simulando um esforço logístico de concentração operacional pela BR-319. Na capital amazonense, as tropas do 54º BIS realizaram instruções com a equipe do CA-Amz para padronização de procedimentos e adaptação ao uso de dispositivos de simulação de engajamento tático.
No dia 23 de maio, o apronto operacional contou com a presença do Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Augusto Ferreira Costa Neves. O exercício no terreno foi realizado entre 26 e 28 de maio, culminando com a realização do tiro real no dia 29, coroando-se assim a atividade.
Resultados e impacto na prontidão operacional
O adestramento foi essencial para elevar o nível de prontidão do 54º BIS, ao proporcionar um ambiente simulado próximo da realidade do combate, com apoio técnico e operacional do CA-Amz. A simulação viva permitiu uma avaliação mais precisa da coesão, liderança e eficácia tática da tropa quando de seu emprego.
Além disso, a atividade consolidou o CA-Amz como elemento estratégico na preparação de tropas aptas a operar na complexidade do ambiente amazônico. O Centro tem contribuído decisivamente para o preparo das unidades subordinadas ao Comando Militar da Amazônia e ao Comando Militar do Norte.
Prontidão certificada rumo à Operação Atlas 2025
Com essa certificação, a subunidade do 54º BIS encontra-se em condições de integrar a Operação Atlas 2025, maior exercício conjunto das Forças Armadas no ambiente amazônico previsto neste ano. O adestramento demonstra, mais uma vez, a capacidade do Exército Brasileiro de operar com excelência em defesa da soberania nacional, reafirmando sua condição de vetor de dissuasão e presença estratégica na Amazônia.